Jean-Pierre Larroche
Les Ateliers du Spectacle França
Tête de Mort
MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL
12 de Maio às 21h30 (Sábado)
Concepção e encenação: Jean-Pierre Larroche e Frédéric Révérend Desenho de luz: Jean-Yves Courcoux Desenho de som: Catherine Pavet Actores-manipuladores: Juliette Belliard, Mickaël Chouquet, Jean-Pierre Larroche, Justine Macadoux Operação de som: Pierre Bernert Tradução: Marina Torres Administração: Sophie Bauer Comunicação: Charlène Chivard Fotografias: Anne-Marie Sagaire-Durst, David Schaffer, Fabien Legay, Marie-Odile, René Jacquemet Apoios: Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes de Charleville-Mézières, Théâtre Massalia (Marselha), Théâtre de l’Espace - Scène Nationale de Besançon, Ministère de la Culture et de la Communication - Direction Régionale des Affaires Culturelles d’Ile-de-France, Fonds SACD Théâtre, Adami, Institut Français - Ministère des Affaires Étrangères et Européennes Agradecimentos: Anis Gras, Le Lieu de l’Autre, Théâtre du Soleil, Anne-Marie Sagaire-Durst, Annabelle Pirlot, David Schaffer, Aitor Sanz Juanes, Marion Gervais, Laurène Rousseaux, Clara Marchebout, Boris Lhomme, Christian Narcy (société Les Ateliers du spectacle à Aubervilliers) Técnica: Estilo mecano-construtivista, com marionetas de luva multi-dirigidas de dupla rotação micro pendular Público-alvo: M/10 Duração: 60 min. Idioma: Francês com legendagem em português
Um espectáculo para marionetas de luva, humanos e outras formas animadas, sob o tema da dança da morte.
Morrer no teatro é uma coisa difícil! Há poucas mortes de repertório que se deixam ver ao vivo, em cena. No caso das marionetas, pelo contrário, no seu castelet, elas e toda a família de objectos inanimados matam-se uns aos outros com incrível facilidade e renascem instantaneamente. Marionetas de luva e alguns pincéis dão corpo a uma nova Dança Macabra, como nas pinturas medievais, onde a Morte leva consigo todos e todas, sem distinção de classe social. Vamos rir e pensar com todos estes suicídios e assassínios de marionetas que tantas vezes gozam com o mundo e divertem quem está vivo.
Jean-Pierre Larroche e Les Ateliers du Spectacle têm trabalhado sobre um teatro visual que utiliza os objectos, os desenhos e as palavras como se fossem actores no palco. Nunca tinham trabalhado com marionetas propriamente ditas, a não ser em Concile d'amour, ópera visual de Oskar Panizza, onde existia uma cena com um castelet e marionetas de luva. Em Tête de mort Jean-Pierre Larroche combina marionetas de luva e desenhos para nos falar maliciosamente da morte…
O inanimado ganha vida: assistimos ao espectáculo fascinados e encantados pela poesia e malícia dos seus constantes renascimentos.
“A nossa Morte não fala muito, prefere brincar com as palavras e construir a sua própria linguagem, através de jogos de palavras, enigmas e associações de ideias”.
“Jean-Pierre Larroche, grande nome do teatro de formas animadas, confronta-nos com o desastre da nossa finitude. O seu espectáculo Tête de mort é um jogo sério e violento, como o das crianças, onde o Ceifeiro tem o papel principal. O artista convoca a marioneta de luva e a sua grande vitalidade, um gosto por jogos de palavras e enigmas aplicados ao objecto, para nos darem uma fantasia metafísica que nos convida a brincar com a morte, para melhor a olhar na face”. - Naly Gérard, Mouvement
BIO
Jean-Pierre Larroche nasceu em 1957. Há pelo menos vinte anos que concebe e constrói cenografias e tem trabalhado com diversos encenadores: Richard Dubelski, Pascale Houbin, Georges Appaix, Etienne Pommeret, Michel Rostain, Thierry Roisin, Michel Dubois, Vincent Colin, Laurence Février, Philippe Genty, Mireille Larroche, Farid Paya, Jean-Christophe Bleton, Nadine Varoutsikos, entre outros. É arquitecto de formação e constrói cabanas muito especiais…
A companhia Les Ateliers du Spectacle foi criada em 1988, com Rébus Malheureux, um espectáculo visual e musical, sem palavras, apresentado num atelier de construção de cenografia (dirigido então por Christian Narcy, Daniel Michel e Jean-Pierre Larroche). Este atelier, também designado por Les Ateliers du Spectacle, ainda se encontra em actividade, em Aubervilliers e acompanha a companhia, através do seu apoio na construção.
O grupo é dirigido desde a sua criação por Jean-Pierre Larroche e tem neste momento no seu currículo cerca de dezoito espectáculos.
Desde 2009, um colectivo de artistas: os n+1 (Mickaël Chouquet, Balthazar Daninos, Léo Larroche, Clémence Gandillot, Zoé Chantre, Yvan Corbineau, Martin Gautron, Anaïs Pélaquier) desenvolvem os seus projectos no seio da companhia.
VIDEO
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