Costanza Givone FIMFA Lx12©Luís Martins 7413
Costanza Givone Itália 
Salomé perdeu a Luz

MUSEU DA MARIONETA
13 de Maio às 21h30 (Domingo)

Criação e interpretação: Costanza Givone Cenário e desenho de luz: Samuele Mariotti Montagem, operação de luz e som: Rui Alves Apoio à criação: João Vladimiro Fotografias: Luís Martins Apoios: Andaluga, Casa Rodrigues electricidade, CEM (Lisboa), Scuola di Mimo di Fiesole, Teatro Marionet (Coimbra), Teatro Everest (Firenze), Teatro “I Macelli” (Certaldo), ZdB/Negocio (Lisboa) Agradecimentos: Anna Filippi, Francesco Givone, Luana Gramegna, Mário Levis, Marta Furtado, Oscar Wilde, Pier Paolo Pasolini, Ricardo Vaz Trindade, Stefano Ciardi Técnica: Dança e objectos Idioma: Português e italiano Duração: Aprox. 45 min. Público-alvo: M/12

Um trabalho sobre a dificuldade de reconhecer a própria identidade, sobre o conflito entre ser e parecer, inspirado na obra “Salomé”, de Oscar Wilde, onde a protagonista não é nem femme fatale nem princesa, mas uma rapariga que poderíamos conhecer.

A água pinga, o ar sopra, não é interior nem exterior, é o esqueleto dum espaço, uma jovem mulher encontra-se consigo mesma. Um antigo jogo de xadrez revela-lhe a história de uma rapariga de barro: uma princesa de formas perfeitas chamada Salomé. Todos os homens que a viam apaixonavam-se de imediato pela sua misteriosa beleza, a mulher de barro encarnava o sonho de cada homem, a sua matéria moldável transformava-se segundo os desejos de quem encontrava. Cada um podia desenhar nela o objecto do seu desejo, cada um amava, não Salomé mas o sonho que nela esculpia, e assim, Salomé transformava-se para os outros e já não sabia quem era. Convencia-se de ser uma grande mulher, cheia de poder, sem se aperceber de que era só uma boneca de barro que as pessoas a seu redor usavam e manipulavam. Até que um dia viu a sua verdadeira imagem nos olhos do único homem que não a desejava, Giovanni Battista, o profeta. Aí viu o pedaço de barro que ela era e perdeu a cabeça….

“Salomé perdeu a Luz” foi espectáculo finalista do Premio Scenario 2011 (Itália).
Costanza Givone FIMFA Lx12©Luís Martins 7523 Costanza Givone FIMFA Lx12©Luís Martins

BIO
Costanza Givone nasceu na Alemanha, cresceu em Itália e vive desde há três anos em Portugal. Interessa-se pelo encontro entre as artes, procura este encontro na sua formação e trabalho. São pessoas marcantes no seu percurso artístico os mestres N. Karpov (biomecânica teatral), Virgilio Sieni, Simona Bucci (dança contemporânea), Sofia Neuparth, Ainhoa Vidal, Peter Michael Dietz (trabalho de corpo), Vera Mantero (composição), Thanya Kabarova e Alexej Merkushev da companhia Derevo, Gey Pin Ang (Grotowsky centre), Gabriella Bartolomei (voz). Considera de grande importância para a sua formação o trabalho como intérprete e co-criadora com a companhia Zaches Teatro (Itália) e com as coreógrafas Madalena Victorino e Aldara Bizarro (Portugal).

Samuele Mariotti: a paixão pela luz começou cedo e levou-o a estudar electrotécnica e mais tarde (quando a paixão pela luz se uniu à paixão pelo teatro) a frequentar o curso profissional de técnico de luz (Cittá del Teatro, Cascina). Depois colaborou com “Jack end Joe theatre”, através de quem teve a possibilidade de trabalhar com companhias internacionais, como Akhe e Derevo (Rússia). Foi co-fundador e colaborador durante três anos da companhia Zaches Teatro. Nos últimos anos trabalhou como técnico em teatros italianos e em festivais internacionais: World Performing Art Festival (Lahore, Paquistão), Man.in.Fest Festival (Cluj Napoca Roménia), Ekaterimburg (Rússia).

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