Paper Cut
MUSEU DA MARIONETA
9 e 10 de Maio às 21h30 (Quarta e Quinta)
Criação e interpretação: Yael Rasooly Texto: Yael Rasooly, Lior Lerman Cenografia: Yaara Nirel, Lior Lerman Desenho de som: Binya Reches Desenho de luz: Adam Yakin Fotografias: Boaz Zippor Criado com o apoio de: Train Theater (Jerusalém), Rabinovich Foundation for the Arts Técnica: Teatro de objectos e papel Idioma: Inglês Duração: 50 min. Público-alvo: M/12
Inspirado no cinema americano e nas estrelas de Hollywood dos anos 40, este espectáculo a solo de Yael revela a obsessão e os perigos das fantasias românticas. A linguagem do cinema a preto e branco é transformada no universo “low-tech” do papel recortado e do teatro de objectos, criando uma tensão surreal, cheia de humor e suspense.
Uma secretária solitária fica no escritório, depois de todos terem ido para casa. Tenta escapar ao seu aborrecido dia-a-dia, trazendo à vida fotografias a preto e branco de velhas revistas de cinema. Perde-se no mundo dos sonhos, onde é uma glamorosa estrela de cinema dos anos 40, que fica com o seu amor verdadeiro no final do filme. Enquanto a história se desenvolve entre fantasia e realidade, o seu conto de fadas romântico transforma-se num pesadelo Hitchcockiano!
“Paper Cut” tem feito uma carreira assinalável pelos mais diversos festivais internacionais, desde a Tailândia aos Estados Unidos, e já recebeu vários prémios. Yael Rasooly é uma jovem e encantadora performer, com uma interpretação notável e inteligente, que criou um espectáculo verdadeiramente inesquecível… A não perder!
“Ruth Spencer (Yael Rasooly) é mais uma solitária secretária apaixonada pelo seu chefe. Mas é também fã de filmes românticos a preto e branco, dos anos 30 e 40, exprimindo os seus anseios e desejos através deles.
Em Paper Cut, um espectáculos a solo, cheio de arte e fora de série… Rasooly combina habilmente o argumento com a interpretação, actuando, basicamente, com bonecos de papel. Ao utilizar recortes de fotografias de antigas estrelas de cinema, Ruth coloca-se a si própria numa história com Mr. McCormack (o chefe, cuja voz sexy ouvimos no intercomunicador)… O efeito geral do espectáculo é ampliado pela perfeição da banda sonora, muito bem escolhida, de filmes antigos. Tenho a certeza que ouvi algumas notas de E Tudo o Vento Levou…”. -Anita Gates, The New York Times, 23 de Agosto de 2011
A não perder o concerto de Yael Rasooly, The Gramophone Show, no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, no dia 11 de Maio. Para mais info consulte aqui!
BIO
Yael Rasooly é encenadora, actriz, marionetista e cantora. Nos seus espectáculos desenvolve uma linguagem que mistura diferentes linguagens artísticas, teatro, artes plásticas e música. Yael conta histórias que transportam o público para um mundo entre a ficção, realidade e a recordação, o passado. As imagens que propõe navegam entre os lados terno e sombrio dos contos de fadas.
Yael Rasooly nasceu em Israel em 1983. Realizou os estudos de cantora lírica e depois estudou cenografia em Londres. Começou a desenvolver a sua linguagem cénica, muito pessoal, na School of Visual Theater de Jerusalém, onde se especializou em encenação, teatro de objectos e cenografia, tendo-se graduado com distinção.
Desde 2006 que Yael cria espectáculos de teatro de objectos que têm sido convidados para diversos festivais de teatro na Europa, Estados Unidos da América, América do Sul e na Ásia, principalmente com “How Lovely”, apresentado no Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes de Chaleville-Mézières (2009), no Festival de Avignon, entre outros.
A sua mais recente criação, “The House by the Lake” um cabaré musical para três actrizes, bonecas e objectos, que relata a história de três irmãs escondidas durante o Holocausto, foi premiada no Acco Theater Festival (Israel). Esta produção juntou diversos jovens criadores israelitas, como músicos, compositores, actores e cenógrafos.
Presentemente desenvolve a sua carreira de cantora, com um repertório ecléctico, música medieval, clássica e jazz, ao mesmo tempo que cria espectáculos singulares, como “Paper Cut”, que tem recebido vários prémios, como o mais recente, Award for Excellence for a Solo Show, no NY Fringe Festival (Agosto 2011).
VIDEO
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